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Diante dos resultados positivos com a implantação de tecnologia para garantir água potável ao semiárido mineiro, os governos de Minas e Federal celebram acordo para a expansão do sistema em Minas Gerais. O modelo de gestão do Programa Água Doce (PAD), que beneficia 28 mil pessoas no estado na primeira fase, será compartilhado em mais 30 comunidades, alcançando mais 16 mil pessoas na Fase II do programa.

Coordenado pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), por meio da Subsecretaria de Gestão Ambiental e Saneamento (Suges), e a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil – Cedec/MG, o PAD é uma iniciativa do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), do Governo Federal, que visa a implementação de tecnologias alternativas para atender, prioritariamente, as populações de baixa renda do semiárido brasileiro, levando água de qualidade a essas localidades.

A Fase II tem orçamento de R$ 9,3 milhões e prevê o compartilhamento da metodologia na Implantação e Gestão de Sistemas de Dessalinização em mais 30 comunidades dos 26 municípios contemplados na primeira fase. Com o novo Acordo de Cooperação Técnica, o Governo de Minas oferece os projetos, comprovantes de titularidade pública das áreas dos sistemas e as licenças ambientais, enquanto o MDR implanta os sistemas por meio da contratação de empresas especializadas.

“A primeira fase do PAD nos trouxe excelentes resultados e, por isso, vamos conseguir ampliar essa realidade para mais pessoas do semiárido. Garantir o acesso à água potável em uma região de vulnerabilidade hídrica garante qualidade de vida para a população local”, enfatiza a secretária de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Marília Melo.

O subsecretário de Gestão Ambiental e Saneamento Básico da Semad, Rodrigo Franco, destaca que, na primeira fase do programa, que deve ser finalizada no início de 2023, atendendo a 69 comunidades, o acesso à água chegará a cerca de 28 mil habitantes: “Poder ampliar esta meta beneficiando mais 16 mil habitantes, totalizando 44 mil beneficiados do semiárido até 2024, é ver o nosso dever sendo cumprido. É uma grande satisfação”, afirma.

 

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Fonte: Ascom/Sisema