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Revitalizar e conservar as bacias hidrográficas mineiras, recuperar a cobertura vegetal e garantir a manutenção da qualidade e da quantidade da água em todas as regiões do estado. Esses são os objetivos do Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam) ao iniciar a elaboração do Plano Mineiro de Segurança Hídrica (PMSH). O lançamento oficial do projeto aconteceu no dia 7/12, durante evento online transmitido ao vivo pelo canal do Youtube. A conclusão das ações está prevista para novembro de 2023.

Ao longo dos próximos 11 meses, representantes do Igam, em parceria com a consultoria ambiental Profill-Engecorps, irão desenvolver uma série de estudos, levantamentos e diagnósticos visando mapear as áreas prioritárias para segurança hídrica em Minas Gerais. As informações irão subsidiar também um banco de projetos com ações executivas e especificações técnicas objetivas a serem implementadas em cada área prioritária definida.

“Em um estado do tamanho de Minas Gerais, com 853 municípios, é essencial que as ações sejam trabalhadas a partir da definição de áreas prioritárias, que serão definidas a partir de critérios técnicos. Não apenas critérios hidrológicos ou ambientais, mas também critérios sociais e econômicos, igualmente importantes quando se fala em gestão de recursos hídricos”, explica o diretor geral do Igam, Marcelo da Fonseca.

O PMSH está integrado também à revisão e atualização do Plano Estadual de Recursos Hídricos (PERH), devido à aderência dos dois projetos. Desenvolvido em 2010, o PERH é um instrumento de gestão da Política Estadual de Recursos Hídricos e tem como objetivo definir a agenda de programas, projetos, obras e investimentos prioritários para as bacias hidrográficas do Estado.

CONSULTA PÚBLICA

Ainda durante o webinar de lançamento do PMSH, foi aberta uma consulta pública para discutir junto à sociedade os principais problemas relativos à segurança hídrica em Minas. O processo será realizado por meio de formulário online e ficará disponível até o dia 22 de dezembro.

Para participar da consulta pública, clique aqui.

“Trabalhamos com dados e informações, gerados a partir de estudos e levantamentos, para a priorização das áreas de atuação, mas a realidade regional e o conhecimento das pessoas sobre as demandas locais são também fundamentais para o êxito de nossas ações”, salientou a secretária de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Marília Melo, durante seu discurso de abertura do evento.

Fonte: Site Igam.
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