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O Governo de Minas finalizou o quarto dia de participação direta na 27ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2022 (COP27), que acontece na cidade de Sharm el-Sheikh, no Egito. No dia 10/11, a secretária de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Marília Melo, apresentou, em duas oportunidades, medidas de mitigação e adaptação às mudanças climáticas que estão sendo adotadas pelo estado.

A secretária iniciou o dia participando de uma reunião com cerca de 20 convidados, com o objetivo de alinhar prioridades, mensagens e discutir questões estratégicas para a COP e o futuro do enfrentamento da crise climática. A secretária foi a única representante de um governo subnacional presente na conversa, coordenada pelo britânico Nigel Topping, que presidiu a COP26, sediada em Glasgow, na Escócia, no ano passado.

Em sua fala, Marília destacou a conclusão do 4º Inventário de Emissões e Remoções Antrópicas de Gases de Efeito Estufa, ferramenta que identifica os setores e subsetores que mais emitem gases de efeito estufa, subsidiando, assim, a elaboração de um planejamento estratégico de redução de emissões em todo o estado. Ela detalhou os resultados do documento.

De acordo com o inventário, o principal setor responsável pela emissão de gases de efeito estufa em Minas é o chamado AFOLU, que engloba agricultura, pecuária e uso do solo. O globo de atividades representa 49% das emissões. Em segundo lugar vem o setor de energia, responsável por 27%. Vale destacar, no entanto, que Minas detém a liderança nacional na produção de energia fotovoltaica na modalidade geração centralizada, que leva em consideração os grandes complexos geradores solares.

Marília também ressaltou o desafio de restaurar a cobertura vegetal de Minas e regulamentar o código florestal, em especial as pequenas propriedades rurais. Por fim, a secretária disse que os estados sabem o caminho que querem trilhar para a mitigação e adaptação às mudanças climáticas, sobretudo em relação às ações que precisam ser aplicadas, mas pontuou a importância de se ter parceria com países desenvolvidos, principalmente em questões de financiamento.

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