O professor da Universidade Federal de Viçosa (UFV), Humberto Paulo Euclídes, explicou sobre a aplicabilidade do Atlas Digital, uma base cartográfica de dados referentes aos recursos hídricos do Estado de Minas Gerais. O professor fez uma apresentação das vazões dos afluentes do Rio Grande dentre outros detalhamentos.
O Zoneamento Ecológico e Econômico (ZEE) foi tema de outro curso ministrado pela superintendente de Gestão Técnica da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), Simone Rolla, que focou o zoneamento na bacia do rio Grande.
O consultor do projeto Rudá Ricci, do Instituto Cultiva, fez uma palestra para os CBHs sobre gestão participativa e o papel dos comitês e suas competências como co-gestores da gestão de recursos hídricos. Por meio de um convênio com o Igam, o Instituto Cultiva promove palestras e oficinas com os CBHs.
Construindo a Gestão das Águas
O projeto Construindo a Gestão das Águas prevê ações nas 36 Unidades de Planejamento e Gestão de Recursos Hídricos (UPGRHs). “Ao fim das reuniões o Igam, por meio da consolidação dos resultados dessas ações, irá definir indicadores de desempenho para os CBHs”, explica a diretora de Gestão de Recursos Hídricos, Luiza de Marillac.
O objetivo é promover o fortalecimento dos comitês, reforçando a importância da participação social no processo da gestão de recursos hídricos, que prevê em seus fundamentos a gestão participativa e descentralizada da água. O projeto já realizou reuniões com os comitês das bacias do Rio Grande, Jequitinhonha, Pardo, São Mateus, Mucuri e tem previstas para julho reuniões na Bacia do Rio Paranaíba.
A diretora destaca como prioritário que os comitês compreendam sua importância e se fortaleçam para o exercício de suas atividades. “Os CBHs são braços fundamentais na gestão das águas”, afirma.
Data: 24/06/2008
Fonte: Ascom sisema