Igam revisa plano de trabalho de 2018

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Criado: Qui, 24 mai 2018 20:55 | Atualizado: Ter, 27 ago 2024 17:39


 

Foto: Janice Drumond

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Equipe do Igam se reúne para revisão de planejamento 2018

 

O Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam) revisou seu plano de trabalho de 2018 com vistas a otimizar a entrega de ações previstas para execução no ano corrente. O novo planejamento feito pelos diretores e gerentes do órgão seguiu diretrizes da diretora-geral do Instituto, Marília Melo, que assumiu o Instituto no início do ano. A elaboração das novas metas e prazos inclui, entre outras metas, a priorização das análises de outorgas, a estruturação dos comitês de bacias hidrográficas e o aprimoramento das redes de monitoramento de cursos d’água.

 

A revisão do plano contou com o apoio da Assessoria de Planejamento (Asplan) da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) e a apresentação do novo documento à diretora-geral ocorreu neste mês de maio. Sobre o trabalho, Marília Melo explicou que o objetivo dele é organizar as ações do Igam em 2018 em curto prazo, bem como já iniciar um caminho de médio e longo prazos.

“O planejamento é essencial para sabermos qual é a capacidade operacional que temos em termos de equipes e de orçamento, para que assim possamos garantir a execução das ações previstas e apresentar um melhor resultado para o órgão e para o cidadão mineiro no final do ano”, afirmou.

 

Foto: Janice Drumond

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Marília reforçou a importância do planejamento para otimização e alcance de bons resultados

 

Segundo Marília, o trabalho apresentado encerra um ciclo de planejamento do Igam. “No início do ano, começamos a discutir quais seriam as prioridades do Instituto para 2018, considerando, principalmente, o fato de o secretário de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Germano Vieira, ter estabelecido este como o ano hídrico. Em função disso, elencamos eixos temáticos que deveriam estar na base desse planejamento”, esclareceu.

 

A criação de uma estratégia para otimizar e racionalizar a análise dos processos de outorgas é, de acordo com a gestora, uma das prioridades do Instituto. “Temos como meta zerar o passivo de cerca de 23 mil autorizações para o uso da água, que foram transferidas das Superintendências Regionais de Meio Ambiente (Supram) para o Igam. Essa transição ocorreu em função da alteração das competências do Instituto, estabelecidas a partir do Decreto 47.343, de 2018”, explicou.

 

O fortalecimento dos Comitês de Bacia Hidrográfica, por meio de apoio financeiro e técnico também faz parte das diretrizes do Igam previstas para 2018. A elaboração de um novo modelo de acompanhamento dos contratos de gestão das Agências de Bacias também consta no planejamento da autarquia para este ano. “Estamos aperfeiçoando o nosso atual modelo. A gerência de Apoio às Agências de Bacias Hidrográficas e Entidades Equiparadas (Geabe) já está trabalhando em um decreto, do qual sairá um manual de aplicação de procedimentos e prestação de contas que deverá ser adotado pelas agências”, acrescentou.

 

Estruturar a base de dados para gestão de recursos hídricos é outro eixo estabelecido no planejamento do Instituto para 2018. “É fundamental analisarmos a nossa rede de monitoramento hidrometeorológico e também de qualidade da água, para que possamos aprimorá-la, e dessa forma obter dados que subsidiem as tomadas de decisão relativa à gestão de recursos hídricos no Estado. Isso passa, obviamente, por uma avaliação da vazão disponível nos corpos d’água e o comportamento destas. Esses dados são fundamentais para avaliarmos a dimensão da crise hídrica”, concluiu a gestora.

 

A diretora destacou, ainda, a importância do planejamento para a gestão governamental. “A elaboração de planejamento é fundamental. É dessa que forma que conseguimos otimizar recursos e alcançar bons resultados. Nosso principal objetivo é potencializar a gestão dos recursos hídricos no Estado de Minas Gerais, para que se possa garantir a disponibilidade hídrica por usos múltiplos e a melhoria da qualidade da água”, completou.

 

Janice Drumond
Ascom/Sisema