O Governo de Minas já está em alerta para enfrentar o período mais seco do ano em que os incêndios florestais tornam-se uma preocupação. O Instituto Estadual de Florestas (IEF) já intensificou a atenção das equipes de monitoramento dos focos de calor no Estado, antecipando-se ao habitual início de escassez de chuva em junho e que termina em novembro.
A gerente de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais do IEF, Cláudia Mello, observa que as inconstância do tempo em todo o mundo exige que o trabalho de sensibilização das pessoas sobre o perigo do seja intensificado. "Nossa atenção é principalmente com as áreas com cobertura vegetal nativa onde os incêndios muitas vezes tem início pelo uso incorreto do fogo pelos moradores do entorno mas todos devem estar alertas evitando atitudes perigosas que podem provocar incêndios na vegetação próxima as estradas", observa.
O trabalho realizado em Minas Gerais provocou uma redução de 70% no número de incêndios florestais nos últimos três anos e em 88% a área atingida pelas chamas no mesmo período. Em 2009 foram registrados 48 incêndios florestais no interior de unidades de conservação no estado contra 196 registrados em 2007 e 83 em 2008. Em relação aos hectares de mata destruídos pelas chamas, a área queimada em 2009 foi de 2.416 hectares, enquanto em 2007 queimaram 20.214 hectares e em 2008, 11.295 hectares.
O trabalho de prevenção é uma das principais estratégias para reduzir as perdas provocadas pelo fogo. Durante todo o ano, técnicos do IEF e do Corpo de Bombeiros Militar visitam os proprietários rurais que vivem no entorno das unidades de conservação do Estado, orientando sobre o uso correto do fogo, prática muito utilizada pelos agricultores para limpeza de terreno, permitida por lei, mas que exige uma série de cuidados para evitar que o fogo se espalhe e se transforme em incêndio. O trabalho inclui ainda campanhas educativas e ações de fiscalização com a utilização de aeronaves. As atividades se concentram nas regiões onde são verificados o maior número de focos de calor.
Segundo Cláudia Mello, a diminuição do tempo de início do combate ao fogo após sua detecção é outra explicação para a redução da área atingida por incêndios. "A criação da Força-Tarefa Previncêndio em 2005 foi essencial para o aprimoramento do trabalho realizado em Minas Gerais", destaca. A Força é um esforço conjunto de diversos órgãos do Governo de Minas Gerais e realiza o trabalho de monitoramento das ocorrências de incêndios em Minas, estabelece as estratégias de combate ao fogo. Reúne aeronaves, equipamentos e pessoal que operam a partir de sua base em Curvelo e, em breve, nas sub-bases de Viçosa e Januária que estão em etapa final de reforma. A Força-Tarefa Previncêndio será oficialmente reunida em junho, mas mantém-se alerta durante o ano todo.
Fonte: Ascom/ Sisema
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